Mais um ano, mais uma palavra. Vacina eleita Palavra do Ano 2021

Mais um ano, mais uma palavra. Vacina eleita Palavra do Ano 2021


“Desenvolvidas em tempo recorde, as vacinas tornaram-se a maior arma contra a covid-19 e Portugal é um dos líderes mundiais na sua inoculação”: esta foi a justificação da escolha da palavra, que, segundo a Porto Editora, recebeu cerca de 15 mil votos. 


A Palavra do Ano 2021 é Vacina. A escolha, de 45,4% dos cerca de 35 mil internautas que participaram na iniciativa da Porto Editora (PE), foi revelada esta terça-feira e sucede assim à palavra Saudade, eleita em 2020. 

A votação decorreu online durante o mês de dezembro, onde a palavra vacina estava incluída na lista de dez palavras candidatas. "Desenvolvidas em tempo recorde, as vacinas tornaram-se a maior arma contra a covid-19 e Portugal é um dos líderes mundiais na sua inoculação": esta foi a justificação da escolha da palavra, que, segundo a PE, recebeu cerca de 15 mil votos. 

"A vacinação contra a Covid-19 marcou o ano de 2021, não só pelo sucesso do processo que colocou Portugal num lugar cimeiro a nível mundial, mas também porque permitiu a redução do número de vítimas da doença e o alívio das restrições a que os portugueses foram sujeitos", indicou a editora hoje na cerimónia na qual foi divulgada a palavra vencedora, tendo contado com a presença do diretor do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de S. João, no Porto, António Sarmento, o primeiro cidadão a ser vacinado em Portugal contra a covid-19, em 27 de dezembro de 2020.

A palavra "resiliência" ficou em segundo lugar, com 30,5% dos votos, enquanto "teletrabalho" terminou em terceiro lugar, com 9,2% dos votos. 

Nos seguintes lugares ficaram as palavras "bazuca", "criptomoeda" e "podcast", com 6,5%, 2,9% e 1,9% respetivamente. 

Já na sétima posição ficou "orçamento" (1,4%), seguindo-se "mobilidade" (0,9%), "apagão" (0,7%) e "moratória" (0,6%).

Para a Porto Editora, a escolha da palavra vacina reflete "o quotidiano da nossa sociedade em cada ano; os factos, os hábitos, os acontecimentos, as tendências e as preocupações coletivas".

Esta iniciativa arrancou em 2009, ano em que venceu a palavra "Esmiuçar". Em 2011, foi atribuído o título à palavra "Vuvuzela", "Austeridade", em 2012, "Entroikado", em 2013, "Bombeiro". Já em 2014, a vencedora foi "Corrupção", em 2015, "Refugiado", em 2016, "Geringonça". Em 2017, "Incêndios", em 2018, "Enfermeiro" e, em 2019, "Violência doméstica".