Grande Porto. Taxas de ocupação hoteleira entre os 50 e 60% para passagem de ano

Grande Porto. Taxas de ocupação hoteleira entre os 50 e 60% para passagem de ano


Territórios como Minho, Douro e Trás-os-Montes com reservas entre os 80 e 90%, diz Turismo Porto e Norte.


A ocupação hoteleira no Grande Porto para a passagem de ano, em média, deve situar-se entre os 50 e 60%. Esta é a perspetiva do Turismo Porto e Norte que diz que “em novo ano atípico, marcado pelo contexto pandémico, o setor do turismo tem sido confrontado com grandes incertezas e regista-se um vaivém de cancelamentos e novas reservas, o que atesta da indecisão do turista no momento de planear a sua viagem e, por consequência, na oscilação do comportamento face ao momento da compra”.

Ainda assim, a entidade turística diz que os números “começaram por ser mais modestos” mas que os turistas acabaram por escolher a região para passar a última noite do ano.

“O desempenho está ainda longe do que a região espera e merece, mas assinalamos com agrado uma subida considerável nos principais indicadores comparativamente a 2020”, defende Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte.

Para esta última noite do ano, no Douro, Minho e Trás-os-Montes, as taxas de ocupação “são ainda mais animadoras”, particularmente nas unidades de enoturismo e turismo em espaço rural, que deverão atingir valores médios entre os 80 e 90%. “É natural que as pessoas procurem refúgios e locais mais isolados que encontram, naturalmente, nos territórios de baixa densidade. Contudo, temos vindo a verificar uma expressiva recuperação da confiança dos turistas na oferta hoteleira das principais cidades do Porto e Norte, que possui excelentes protocolos sanitários”, diz Luís Pedro Martins.

E os números têm subido ao longo do ano, ainda que modestos. “No acumulado entre janeiro e outubro de 2021 já conseguimos atingir a marca dos 53,8% no número de hóspedes e 46,6% no número de dormidas registado em 2019” revela o presidente do Turismo do Porto e Norte, sublinhando ainda que “há números que nos conferem grande ânimo na recuperação do turismo, como o facto de sermos o destino nacional que lidera o ranking de hóspedes em 2021”.