Passados largos meses e inabilidades sobre inabilidades, incompetência sobre incompetência e desresponsabilização sobre desresponsabilização, Eduardo Cabrita, finalmente, demitiu-se.
Não fez favor à ninguém em demitir-se nem tão pouco se lhe deve agradecer tê-lo feito agora, apenas e tão só porque já há muitíssimo tempo que o devia ter feito.
Olhando para o que tem sido o Portugal político desde 74, Cabrita talvez tenha sido dos governantes mais medíocres que passou por qualquer executivo e foi, certamente, o pior ministro da Administração Interna que já existiu.
Eduardo Cabrita deve ser para sempre lembrado como um exemplo, um mau exemplo, de tudo quanto de mau pode representar um governante que não sirva para a função, não podendo voltar a existir coisa semelhante.
As marcas da sua passagem pelo ministério da Administração Interna são profundas como feridas que demoram em sarar. A divisão que criou em todos quantos compõem as áreas que tutelava, demorará tempo até estar devidamente ultrapassada e o distanciamento com que sempre lidou com as forças de segurança portuguesas não podem ser esquecidas ou perdoadas.
Mas há mais quem lhe deva seguir os passos.
Os portugueses também não devem esquecer que António Costa ao mantê-lo eternamente em funções foi cúmplice de tudo quanto de mau aconteceu e, nessa medida, desrespeitador de Portugal e das necessidades dos portugueses.
Dia 30 de Janeiro, também por isso, há que mostrar o cartão vermelho a António Costa e ao PS.
Presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do Chega
Escreve à sexta-feira