Donald Trump encontrou uma infraestrutura de internet, a RightForge, para alojar a “Truth Social”, a nova rede social do ex-Presidente dos Estados Unidos.
Martin Avila, chefe executivo da RightForge, empresa que fornece servidores de internet, revelou que dentro da sua plataforma todo o conteúdo legal está “protegido contra a censura” e é “construído para manter a liberdade de imprensa e liberdade de imprensa”.
O recém-formado grupo Trump Media & Technology (TMTG), de Donald Trump, e que irá englobar a “Truth Social”, um serviço de vídeo a pedido e podcasts, “vê oportunidades” noutros sectores-chave, como serviços de Internet e infraestruturas de pagamento.
“Vimos um atual presidente dos EUA ser silenciado por uma pequena oligarquia de gigantes da tecnologia e dos media”, disse Trump em comunicado.
Com a Truth Social, que irá funcionar como uma rede social e uma aplicação, o ex-Presidente Trump espera conseguir fazer “frente às empresas de big tech”, como o Facebook ou o Twitter, plataformas de onde foi banido.
“Vivemos num mundo onde os Talibãs tem uma presença gigante no Twitter, no entanto, o vosso Presidente dos Estados Unidos favorito foi silenciado. Isto é inaceitável”, escreveu Trump no comunicado em que anunciou o lançamento desta rede social.
O Facebook baniu indefinidamente Trump em 7 de janeiro, acusando o ex-presidente de usar a sua plataforma para incitar os seus partidários à violência, antes do ataque ao Capitólio. A sanção foi então reduzida para dois anos.
O Twitter também suspendeu permanentemente a conta presidencial de quase 89 milhões de assinantes “por causa do risco de mais incitação à violência”.
A rede social, que, segundo estimativas, terá mais de 75 milhões de utilizadores, deverá ser lançada no primeiro trimestre do próximo ano, de acordo com um comunicado de Trump. Segundo um estudo publicado pela Forbes, cerca de 60% dos republicanos planeiam aderir a este site, enquanto apenas 27% dos democratas se mostraram interessados em participar nesta rede social, apesar de Trump afirmar que “todos são bem-vindos”.
“Estamos a convidar pessoas de todas as estirpes políticas e com os mais diferentes pontos de vista para voltarem a participar neste grande debate americano”, citou a revista.