André Ventura vai recorrer do pedido do MP para invalidar atividade política do Chega

André Ventura vai recorrer do pedido do MP para invalidar atividade política do Chega


Ministério Público considera que partido está ilegal desde o congresso de Évora, em setembro de 2020.


O líder do Chega vai recorrer do pedido do Ministério Público (MP) ao Tribunal Constitucional (TC) para invalidar a atividade política do partido, feita desde o congresso em Évora, em setembro de 2020.

André Ventura confirmou a notificação, contestando a “decisão do MP e não do TC”.

"Diz o MP que na convocatória que foi feita para os militantes participarem no segundo congresso do partido, em setembro de 2020, não foi indicado que iam ser alterados os estatutos e que isso colocaria agora todo o edifício jurídico e estatutário em causa. Ora, um dos elementos que vinha na convocatória era das moções. No regulamento do congresso falava-se em moções estatutárias e políticas, ficando claro a possibilidade de fazer alterações aos estatutos", adiantou Ventura.

Segundo a TVI, o MP considera que o Chega está ilegal desde setembro do ano passado, aquando da convocatória para o congresso em Évora, na qual as alterações de estatutos deveriam ter ficado claras, o que, segundo condidera o Ministério Público acabou por não acontecer.

Recorde-se que uma das alterações de estatutos foi a criação dos cargos de secretários-gerais e da comissão de ética do partido.

Se o TC considerar as alegações do MP válidas, André Ventura precisará de convocar um congresso extraordinário do Chega.