Dois homens de 20 e 25 anos e uma mulher de 47 anos foram detidos, esta sexta-feira, por suspeita de crime de furto em três situações que ocorreram num espaço de menos de 12 horas, em Santa Maria Maior, na Penha de França e no Aeroporto Humberto Delgado.
Segundo um comunicado do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, divulgado este sábado, a primeira tentativa ocorreu em Santa Maria Maior "pelas 00h45, após a comunicação de que estaria um indivíduo a partir uma montra de um estabelecimento comercial".
Quando os agentes da PSP chegaram ao local, encontraram "o suspeito na posse de máquinas de cortar cabelo, tesouras e outros objetos usados em cabeleireiros", avaliados em 1.880 euros. O homem notou a presença da polícia e "tentou esconder-se atrás de um pilar", mas sem sucesso.
"Questionado sobre o motivo da sua permanência naquele local o mesmo apresentou um discurso incoerente e vago tendo os polícias verificado que o estabelecimento apresentava a porta de entrada destruída bem como o seu interior remexido, confirmando assim que teria sido alvo de furto no interior", explica o comunicado.
Quase três horas depois, já em Penha de França, "pelas 03h40”, a PSP foi alertada para “um furto qualificado num alojamento local", em que um homem de 28 anos “terá escalado o prédio para entrar", conta o documento.
No local, as autoridades "encontraram o suspeito, já intercetado pelo responsável do alojamento, na posse de dois telemóveis cujo valor total seria aproximadamente 500 euros", de modo a que a PSP conseguisse assim "recuperar os bens furtados e deter o suspeito".
Por último, “no seguimento de uma operação de controlo e monitorização”, uma mulher foi detida no Aeroporto Humberto Delgado, em flagrante delito, ao furtar vários perfumes e maços de tabaco.
"Aquando da abordagem policial procedeu-se à apreensão de cinco frascos de perfumes e vinte maços de tabaco, perfazendo o total do furto de 388,38 euros", aponta a autoridade.
Os três detidos serão presentes no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, para primeiro interrogatório judicial, no qual irão conhecer as medidas de coação tidas por adequadas.