Infarmed não vê necessidade em administrar terceira dose da vacina

Infarmed não vê necessidade em administrar terceira dose da vacina


Como forma de combater à evolução do vírus, Portugal tem já em vista mais dois contratos estipulados para adquirir 14 milhões de doses de vacinas da Pfizer e da Moderna.


A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde – Infarmed anunciou, esta sexta-feira, que, por enquanto, não há certezas sobre a necessidade de administrar uma terceira dose contra a covid-19, no mesmo dia em que a vizinha Espanha vai avançar com esta medida. 

O Infarmed, em conjunto com a Direção-Geral de Saúde, diz, em comunicado, que irá continuar a seguir o "esquema vacinal aprovado na Autorização de Introdução no Mercado atribuída pela Agência Europeia de Medicamentos", ao passo que estará a "acompanhar os dados técnico-científicos à medida que estes se encontram disponíveis, nomeadamente visando a ponderação, no Plano de Vacinação contra a covid-19, da eventual necessidade de doses adicionais ao esquema aprovado para algumas populações mais vulneráveis".

Como forma de combater à evolução do vírus, Portugal tem já em vista mais dois contratos estipulados para adquirir 14 milhões de doses de vacinas da Pfizer e da Moderna, destaca a autoridade. 

Além desta quantidade, o Infarmed diz que, para o ano de 2023, também há "um contrato com a BioNTech/Pfizer de mais de dez milhões de vacinas".

"A acrescentar aos referidos volumes, poderão ainda chegar a Portugal mais vacinas, no âmbito de futuros contratos, com algumas das vacinas ainda em avaliação na EMA", aponta o comunicado.

[relacionados}