O Benfica é nosso e há-de ser


A verdade é que por muito que se tenha que respeitar a presunção de inocência, a forma como Vieira tem liderado nos últimos anos, nomeadamente no ano do possível pentacampeonato, deixava antever que algo de muito estranho se passava.


O Benfica vive tempos de convulsão. Citando Gabriel Garcia Márquez, não é mais do que uma “crónica de uma morte anunciada”. Quando votei nas ultimas eleições para eleger os órgãos sociais do Benfica tinha plena convicção de que estaria por certo a votar do lado dos vencidos mas com a certeza de que nos meses seguintes dormiria de consciência tranquila.

Foram tantas as discussões com outros sócios e amigos nos meses que o antecederam que me cansei. No fundo eu até percebia alguns. Conheceram o clube nos tempos de Vale e Azevedo e assistiram à reconstrução posterior e mesmo com algumas humilhações e derrotas pelo meio, podia parecer de certa forma ingrato não reconhecer a transformação sobretudo a nível económico e patrimonial. 

Só se explica porque quando se fala de futebol o exercício da razão é muito difícil de se fazer e a paixão sobrepõe-se muitas vezes a tudo o resto. Mas a dita estrutura tão afamada e proclamada apodreceu. Encheu-se de vícios e de práticas prejudiciais à vista de todos.

A verdade é que por muito que se tenha que respeitar a presunção de inocência, a forma como Vieira tem liderado nos últimos anos, nomeadamente no ano do possível pentacampeonato, deixava antever que algo de muito estranho se passava. Ao contrário do que alguns dizem, não me parece que estes sejam dias felizes.

É muito triste ter um presidente detido, metido numa série de embrulhadas arrastando o clube para terrenos pantanosos. Extremamente preocupante quando estamos a meio da preparação de uma nova época, depois do desastre da anterior e com a necessidade imperiosa de construir um plantel equilibrado.

Mas aqui, para que fique claro não há apenas um culpado. O nome de Rui Costa e de todos os altos membros das últimas direções estão também postos à prova. Foram coniventes com o que se passava e subservientes com uma série de atitudes para se poderem pavonear com as regalias adjacentes ao prestígio que estes cargos acarretam.

Por muito que nos próximos tempos vejamos algumas águias transformadas em ratos a saltar do barco, nós não nos esqueceremos dos seus nomes e cá estaremos para lhes imputar a respetiva responsabilidade pela situação a que isto chegou.

Seja como for, muito do mal está feito, é tempo por isso de começar a perspectivar o futuro sem eles e com uma nova vaga de dirigentes competentes e desempoeirados que se assumam pelo seu amor ao clube e não com a intenção de manipular os cargos para tirar daí proveitos pessoais.

Para os outros, que se riem por aí e se divertem já a pensar que sairemos desta mais fracos, desenganem-se. O Benfica não pára, não morre, não se extingue, não desaparece. Perdurará no tempo como uma força avassaladora que por onde passa deixa a sua marca.

Porque o Benfica são os seus sócios, os milhões de simpatizantes espalhados pelo mundo, a sua incomparável massa associativa. São esses que guiarão o clube por novos caminhos, feitos de uma chama imensa e sempre com o pensamento nas vitórias que os alimentam. Que se dê início a um novo ciclo feito de pessoas que nos façam sentir orgulho e que carregam na alma uma paixão semelhante à nossa. O clube não é de presidente algum. O Benfica é nosso e há de ser.

O Benfica é nosso e há-de ser


A verdade é que por muito que se tenha que respeitar a presunção de inocência, a forma como Vieira tem liderado nos últimos anos, nomeadamente no ano do possível pentacampeonato, deixava antever que algo de muito estranho se passava.


O Benfica vive tempos de convulsão. Citando Gabriel Garcia Márquez, não é mais do que uma “crónica de uma morte anunciada”. Quando votei nas ultimas eleições para eleger os órgãos sociais do Benfica tinha plena convicção de que estaria por certo a votar do lado dos vencidos mas com a certeza de que nos meses seguintes dormiria de consciência tranquila.

Foram tantas as discussões com outros sócios e amigos nos meses que o antecederam que me cansei. No fundo eu até percebia alguns. Conheceram o clube nos tempos de Vale e Azevedo e assistiram à reconstrução posterior e mesmo com algumas humilhações e derrotas pelo meio, podia parecer de certa forma ingrato não reconhecer a transformação sobretudo a nível económico e patrimonial. 

Só se explica porque quando se fala de futebol o exercício da razão é muito difícil de se fazer e a paixão sobrepõe-se muitas vezes a tudo o resto. Mas a dita estrutura tão afamada e proclamada apodreceu. Encheu-se de vícios e de práticas prejudiciais à vista de todos.

A verdade é que por muito que se tenha que respeitar a presunção de inocência, a forma como Vieira tem liderado nos últimos anos, nomeadamente no ano do possível pentacampeonato, deixava antever que algo de muito estranho se passava. Ao contrário do que alguns dizem, não me parece que estes sejam dias felizes.

É muito triste ter um presidente detido, metido numa série de embrulhadas arrastando o clube para terrenos pantanosos. Extremamente preocupante quando estamos a meio da preparação de uma nova época, depois do desastre da anterior e com a necessidade imperiosa de construir um plantel equilibrado.

Mas aqui, para que fique claro não há apenas um culpado. O nome de Rui Costa e de todos os altos membros das últimas direções estão também postos à prova. Foram coniventes com o que se passava e subservientes com uma série de atitudes para se poderem pavonear com as regalias adjacentes ao prestígio que estes cargos acarretam.

Por muito que nos próximos tempos vejamos algumas águias transformadas em ratos a saltar do barco, nós não nos esqueceremos dos seus nomes e cá estaremos para lhes imputar a respetiva responsabilidade pela situação a que isto chegou.

Seja como for, muito do mal está feito, é tempo por isso de começar a perspectivar o futuro sem eles e com uma nova vaga de dirigentes competentes e desempoeirados que se assumam pelo seu amor ao clube e não com a intenção de manipular os cargos para tirar daí proveitos pessoais.

Para os outros, que se riem por aí e se divertem já a pensar que sairemos desta mais fracos, desenganem-se. O Benfica não pára, não morre, não se extingue, não desaparece. Perdurará no tempo como uma força avassaladora que por onde passa deixa a sua marca.

Porque o Benfica são os seus sócios, os milhões de simpatizantes espalhados pelo mundo, a sua incomparável massa associativa. São esses que guiarão o clube por novos caminhos, feitos de uma chama imensa e sempre com o pensamento nas vitórias que os alimentam. Que se dê início a um novo ciclo feito de pessoas que nos façam sentir orgulho e que carregam na alma uma paixão semelhante à nossa. O clube não é de presidente algum. O Benfica é nosso e há de ser.