As insolvências registaram um crescimento de 3,3% em maio, face ao período homólogo do ano passado. Os dados foram revelados pela Iberinform, filial da Crédito y Caución, acrescentando que o mês fechou com 528 insolvências, mais 17 face a maio de 2020. Em valores absolutos, o acumulado é de 2438 insolvências, uma variação de mais 505 insolvências e um crescimento homólogo de 26,1%.
Por tipologias, até final de maio, as declarações de insolvência requerida por terceiros apresentam um crescimento de 43,4%, com mais 152 ações. Já as declarações de insolvência apresentada pelas próprias empresas aumentam 3,4%, com uma variação de mais 16 ações face ao período homólogo de 2020.
Segundo os mesmos dados, foram registados 1430 encerramentos efetivos (declaração de insolvência), o que traduz um incremento de 30,5% face ao ano anterior. Os encerramentos com plano de insolvência ascenderam a 25 (+13,6%).
Porto e Lisboa são os distritos com mais insolvências, 602 e 568, respetivamente. Face a 2020, verifica-se um aumento de 46,4% em Lisboa e de 24,6% no Porto.
Sem contar com o setor da agricultura, caça e pesca, que registou uma variação nula, todas as atividades registaram um aumento nas insolvências. Destaque para os setores das telecomunicações (+600%), eletricidade, gás e água (+100%), hotelaria e restauração (+92.3%), comércio de veículos (+50%) e ainda indústria extrativa (+50%).
Constituições disparam 62,4% No entanto, também a criação de novas empresas cresceu 62,4% em maio, face ao período homólogo de 2020. Foram constituídas 3541 empresas no mês passado, mais 1361 que no comparativo (+62,4%). Em valores absolutos, 2021 regista a criação de 17722 novas empresas, mais 2276 que no período homólogo de 2020, mas menos 27,1% que em 2019.
O número mais significativo de constituições regista-se em Lisboa, com 5231 novas empresas (+6%), e no Porto, com 3329 (+17,7%) mas todos distritos apresentam variações positivas neste indicador.