CDS exige saída de Mamadou Ba de grupo de trabalho de combate ao racismo

CDS exige saída de Mamadou Ba de grupo de trabalho de combate ao racismo


Mamadou Ba “insulta a nossa história”, diz Rodrigues dos Santos.


O presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, acusou ontem o ativista Mamadou Ba de “usar o ódio e preconceito para ter existência política”. Rodrigues dos Santos defendeu que o ativista “ofende portugueses, insulta a nossa história, denigre a nossa cultura e agora desrespeita os símbolos e as figuras nacionais, como o caso do tenente-coronel Marcelino da Mata, que é só o oficial mais condecorado de sempre do Exército português”.

Os centristas já tinham pedido a saída de Mamadou Ba do Grupo de Trabalho para a Prevenção e o Combate ao Racismo e à Discriminação, criado pelo Governo no início deste ano. Em resposta às críticas do CDS, Mamadou Ba aconselhou os centristas a não usarem “o ativismo antirracista para disputarem espaço com o Chega”.

Entretanto, o Chega fez queixa de Mamadou Ba ao Ministério Público, por “ofender gravemente a memória de pessoa falecida”.

Por sua vez, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou presença, ontem, no funeral do tenente-coronel Marcelino da Mata. Estiveram também presentes no funeral o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, e o chefe do Estado-Maior do Exército, general Nunes da Fonseca.