Suíça recusa vacina AstraZeneca e pede novos estudos

Suíça recusa vacina AstraZeneca e pede novos estudos


A Swissmedic diz que precisa de “uma avaliação conclusiva” da farmacêutica AstraZeneca, entre as quais, “apresentar dados de eficácia adicionais do ensaio de Fase 3 em curso na América do Norte e do Sul” com 3 mil participantes. 


A autoridade reguladora da Suíça, Swissmedic, chumbou a aprovação da vacina AstraZeneca/Oxford e pede novos estudos sobre “informações sobre segurança, eficácia e qualidade” nos idosos, admitiu em comunicado.

Esta posição foi tomada após França, Suécia e Alemanha não recomendarem a administração desta vacina para aos grupos etários superiores aos 65 anos. O primeiro-ministro francês, Emmanuel Macron chegou mesmo a dizer que era “quase ineficaz”.

Depois da União Europeia ter administrado, na semana passada, a vacina AstraZeneca nas pessoas a partir dos 18 anos, tudo indicava que a Suíça também fosse autorizar a sua circulação no país.

Além disso, “os dados disponíveis atualmente não apontam para uma decisão positiva em relação aos benefícios e riscos', refere o documento.

A Swissmedic diz que precisa de “uma avaliação conclusiva” da farmacêutica AstraZeneca, entre as quais, “apresentar dados de eficácia adicionais do ensaio de Fase 3 em curso na América do Norte e do Sul” com 3 mil participantes. 

Quando receber os resultados, a autoridade reguladora suíça admite que “de acordo com o procedimento será emitida uma autorização temporária num curto prazo”, explicou.

De momento, Swissmedic deu luz verde às vacinas desenvolvidas pela Pfizer/BioNTech e pela Moderna. Já foram anunciados pelo Ministério Federal da Saúde Pública, nesta terça-feira, acordos com a alemã Curevac e a com norte-americana Novavax para adquirirem 11 milhões de doses das vacinas contra a covid-19.