Governo apresenta medidas do novo estado de emergência: Aulas online a partir de 8 de fevereiro

Governo apresenta medidas do novo estado de emergência: Aulas online a partir de 8 de fevereiro


Foi aprovado, esta quinta-feira, o décimo estado de emergência pela Assembleia da República, que vigora entre 31 de janeiro e 14 de fevereiro. Na sequência da aprovação, o Governo esteve reunido em Conselho de Ministros para aprovar as novas medidas restritivas de combate à pandemia, que estão agora a ser comunicadas ao país. Acompanhe em…


As novas medidas estão a ser anunciadas pela ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

A suspensão das atividades letivas nos estabelecimentos escolares continua até dia 5 de fevereiro, iniciando-se no dia 8 as aulas à distância. Uma situação sobre a qual ainda existem, segundo o ministro da educação, “constrangimentos relativamente aos computadores. A logística tem problemas".

Os apoios para os alunos com necessidades educativas especiais vão manter-se, assim como as refeições providenciadas nas escolas. A rede de escolas continuará disponível para os trabalhadores de serviços essenciais.

As creches vão manter-se encerradas por pelo menos mais 15 dias.

Sobre o reforço de profissionais no SNS, Mariana Vieira da Silva, garantiu que este está previsto no novo decreto, que estabelece a possibilidade de contratar médicos sem a especialidade completa e enfermeiros e médicos aposentados, para “reforçar a capacidade de resposta do SNS".

As viagens ao estrangeiro estão também limitadas, como o Ministério da Administração Interna já tinha confirmado, os cidadãos nacionais vão estar impedidos de sair do país. "É nossa responsabilidade cumprir as medidas para evitar o aumento de casos. É reposto o controlo de fronteiras, mas com exceções", disse.

"Todas as restrições impostas nos últimos 15 dias permanecem em vigor. Nós não estamos em condições de aliviar de forma nenhuma qualquer medida restritiva que exista", acrescentou, sublinhando que “o número de mortes implicam uma ação de todos para controlar a pandemia”, acrescentou a ministra.