Howard Hughes era rico. Muito, muito rico. Por isso, podia ser o que queria. Escolheu ser excêntrico. Já não escolheu ser um obsessivo-compulsivo. Isso estava-lhe nos genes. De tempos a tempos desaparecia do mapa da sociedade dos Estados Unidos dos anos 50 e 60. Fugia de tudo e de todos, escondia-se como um eremita, fazia com que, em seu redor, as perguntas se acumulassem, que o mistério se propagasse e que toda a gente andasse, de um lado para o outro, a inventar coisas sobre si.
Noah Dietrich foi uma espécie de sua sombra durante 30 anos. Algo de fantástico se pensarmos que Hughes, objetivamente, não gostava de quem quer que fosse. E, no entanto, foi capaz de dizer sobre Noah: “Noah, I can’t exist without you!” Um exagero, como está bom de ver. Mas Howard era a personificação do exagero.
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