“And it’s one more beer/and i don’t hear you anymore”… A letra, sabia-a de cor. Eu, filho dileto de todas as noites, não precisava que me salvassem a noite. “It’s four o’clock in the morning/ Damn it! Listen to me good/ I’m sleeping with myself tonight/ Saved in time, thank God my music’s still alive…” Sim, muitas vezes era preferível dormir sozinho. Nem que fosse para não correr o risco de, como gostam de dizer os velhos drunkers irlandeses, me deitar ao lado de uma mulher bonita e acordar ao lado de uma mulher feia. Os tempos não estão disponíveis para mais uma ou duas ou três cervejas. A noite fecha-se à chave nesta Lisboa irreconhecível que já não permite que as traças voem a seu gosto, borboleteando em redor dos copos até decidirem suicidar-se dentro deles. Elton John tinha casamento marcado com uma rapariga chamada Linda Woodrow – “sitting like a princess perched in her electric chair” –, que tinha um chihuahua chamado Caspar e media, tranquilamente, mais 20 centímetros do que ele. Ele, Elton, não Caspar. Foi aí que Bernie Taupin lhe salvou a noite, a carreira e a homossexualidade. Taupin escrevia por Elton e Elton cantava por ele mesmo: “You almost had your hooks in me, didn’t you dear/ You nearly had me roped and tied/ Altar-bound, hypnotized…”
Leia o artigo completo na edição impressa do jornal i. Agora também pode receber o jornal em casa ou subscrever a nossa assinatura digital.