Presidente alemão pede ao país que aceite as novas restrições para o Natal e Ano Novo

Presidente alemão pede ao país que aceite as novas restrições para o Natal e Ano Novo


O “duro confinamento” acordado no domingo obriga ao encerramento de lojas e escolas não essenciais a partir de quarta-feira e até 10 de janeiro, que se juntam às instalações de lazer, cultura e gastronomia, que fecharam atividade em novembro.


O Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, pediu hoje ao país para aceitar as novas restrições à vida pública e à atividade económica para conter a pandemia, já que as medidas adotadas em novembro "não foram suficientes".

O Presidente alemão, que tem uma posição eminentemente formal, mas com elevado perfil moral, garantiu que a situação é "gravíssima" e que nem o Natal nem o Ano Novo poderão ser festejados "como se pensava" devido às restrições sem precedentes na história do país.

O "duro confinamento" acordado no domingo obriga ao encerramento de lojas e escolas não essenciais a partir de quarta-feira e até 10 de janeiro, que se juntam às instalações de lazer, cultura e gastronomia, que fecharam atividade em novembro.

As reuniões continuarão a ser limitadas a cinco pessoas de duas casas (sem contar os menores de 14 anos), embora as condições sejam ligeiramente relaxadas entre 24 e 26 de dezembro para permitir reuniões familiares (embora não na véspera de Ano Novo, Ano Novo e Dia de Reis).

Para o 'reveillon' e o Ano Novo, será decretada a "proibição de reuniões" a nível nacional em espaços públicos e será proibida a venda e o uso de produtos pirotécnicos, que costumam ser tradição nessa época.