Preud’homme. O gato selvagem resolveu pôr uma gravata

Preud’homme. O gato selvagem resolveu pôr uma gravata


Hoje, como vice-presidente e diretor desportivo do Standart de Liège, recebe o Benfica onde viveu seis anos da sua vida de guarda-redes inimitável.


Tem um nome comprido, um tudo nada medieval: Michel Georges Jean Ghislain Preud’homme. Ghislain revela antepassados da velha germânia, os Gislin que, por sua vez, vinham da palavra gislaz, significando hospedeiro, amigo. Preud’homme não disfarça o seu quê de francês, inicialmente grafado de Prudhomme (em inglês Pruden), homem ajuizado, com tato, com siso. Quando o conheci acabara de chegar ao Benfica, vindo do Mechelen, versão flamenga de Malines, e realizara exibições prodigiosas no Campeonato do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. O tempo passou, entretanto, fomos deixando de nos ver, cada um seguiu caminho paralelos daqueles que, provavelmente, como manda a teoria euclidiana, só se encontram no infinito.

Michel Preud’homme foi, entre 1977 e 1986, o extraordinário keeper do Standart de Liège que, por ordem dos sorteios, recebe hoje o Benfica no último jogo da fase de grupos da Liga Europa deste ano. Nascido no dia 24 de janeiro de 1959, na cidadezinha de Ougré (Ougrêye em valão), um subúrbio de Seraing, na província de Liège, aos dez anos já fazia os primeiros voos nas balizas das camadas jovens do Standart. Convenhamos: não enganava ninguém.

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