Nos últimos dias, o Instituto Superior Técnico (IST) da Universidade de Lisboa tem vindo a estar mergulhado em desavenças entre um núcleo de investigadores e o presidente da instituição, Rogério Colaço (na imagem), eleito para o cargo no final do ano passado. Contratados em regime outsourcing por uma associação privada sem fins lucrativos, designada IST-ID, estes investigadores, que muitas vezes são convidados a dar aulas na instituição sem qualquer remuneração, têm invocado o seu direito de participar nas atividades de investigação, escrevendo até, numa carta aberta dirigida ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor – publicada em vários meios de comunicação social –, que manifestam “profundo descontentamento com o modo como têm vindo a ser afastados da participação na vida académica”.
Um dos factos que os investigadores dizem não ser reconhecido é o direito de participar nos processos eleitorais do IST. “Pesam os sentimentos de exclusão, mas também os de injustiça, pois é possível observar que na mesma universidade investigadores e investigadoras com o mesmo tipo de contrato podem ou não ter o direito de votar reconhecido, consoante a unidade de investigação específica em que se encontrem”, pode ler-se na carta.
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