“Querides alunes”. Linguagem inclusiva gera discórdia

“Querides alunes”. Linguagem inclusiva gera discórdia


Colégio no Brasil aprovou linguagem neutra para apelar à inclusão social. Em Portugal já há uma editora que adotou um sistema não-binário na sua comunicação. Porém, sociólogos e psicólogos mostram-se céticos.


Fundado em 1915, o Colégio Franco-Brasileiro tem uma longa tradição no Rio de Janeiro. Mas isso não impede a sua direção de ensaiar novos caminhos. Para apelar à inclusão social e combater o “machismo e sexismo no discurso”, a instituição adotou uma linguagem neutra, desejando que professores e alunos manifestem livremente a sua identidade de género. Entre as operações linguísticas para serem utilizadas no estabelecimento escolar conta-se a expressão “querides alunes” – em vez dos habituais “queridos alunos” e “queridas alunas”.

A iniciativa tem suscitado estranheza também deste lado do Atlântico. Poderá algum dia vir a ser empregue em Portugal? Ao i, o sociólogo Elísio Estanque mostra-se “cético” quanto ao sucesso desta ideia.

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