Restaurantes. Um ano perdido com graves consequências futuras

Restaurantes. Um ano perdido com graves consequências futuras


Restaurantes “desesperados” tentam encontrar fórmulas para recuperar parte dos prejuízos. Abrir em dias de folga é uma das soluções encontradas pelos empresários para minimizar perdas. Ainda assim, insuficiente para enfrentar quebras que têm em braços desde o início da pandemia. Agir é a palavra de ordem.


As regras são apertadas e, de acordo com os vários responsáveis contactados pelo i, as últimas restrições limitam ainda mais a atividade do setor da restauração que já há muito sente a corda na garganta. O Governo limitou o funcionamento de restaurantes de mais de 190 concelhos que só podem manter as portas abertas até às 22h30 nos dias úteis. E nos próximos dois fins de semana, as regras são mais apertadas. As medidas foram anunciadas pelo Governo e deitaram por terra qualquer esperança que os empresários do setor ainda tinham de recuperação. As vozes de desespero fizeram-se ouvir um pouco por todo o país nos últimos dias. E continuam. Restaurantes a fechar, sem clientes, com contas para pagar. Às moscas, como se diz em bom português. Esta é a nova realidade do país. O Governo diz que são necessárias. O setor não contra-argumenta mas diz que faltam apoios. Para já, o Executivo permite que os restaurantes façam entregas em casa nos espaços de tempo em que têm de estar fechados devido às medidas – mas são muitos os que não têm verbas para fazer o take way. É uma crise nunca antes vista num setor tão importante para o país.

Mas há quem encontre alternativas. É o caso do Terraço de Belém, em Lisboa, que em vez de fechar às segundas-feiras, opta por abrir neste dia em detrimento dos fins de semana. O mesmo cenário repete-se no Aqui Há Peixe que, até aqui, encerrava aos domingos e segundas-feiras e agora opta por abrir as portas às segundas. 

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