Bares e discotecas. O setor está “ligado às máquinas”

Bares e discotecas. O setor está “ligado às máquinas”


Os bares e as discotecas continuam “reféns” da pandemia (e das regras impostas pelo Governo para a travar). Os empresários tentam reinventar conceitos. Uns desistem e outros resistem. E todos concordam que é urgente encontrar soluções para apoiar o setor sob pena de um colapso total.


Se a pandemia fosse produto da imaginação de um argumentista de mau gosto, uma coisa era certa: esse homem ou mulher não era seguramente fã de bares e discotecas. O setor da diversão noturna sobrevive, desde março, refém do medo e da falta de pessoas – órfão, sobretudo, dos turistas que enchiam de vida, nas madrugadas, as rua de Porto, Lisboa e Algarve. Mas também afetado pelo conjunto de medidas decretadas pelo Governo para travar a pandemia, que, ao longo dos últimos oito meses, vêm impedindo que estes estabelecimentos funcionem da forma como foram concebidos.

Decorrido todo este tempo, não restou a muitos outra solução que não fosse encerrar as casas, aguardando por dias melhores, ou desistindo de vez, deitando por terra projetos e sonhos de uma vida inteira que a pandemia destruiu, num sopro, sem aviso nem piedade. Muitos outros, porém, continuam a resistir: suportam as portas abertas, reinventam conceitos, remodelam os espaços e alteram horários e as próprias cartas – que, para cumprir as regras, quase sempre incluem agora petiscos ou refeições completas. E mesmo nestes casos, existe a consciência que a situação não se vai manter por muito mais tempo… o risco da falência é, hoje, uma realidade comum a todos os bares e discotecas do país.

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