O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler austríaco, Sebastian Kurz, insistiram que a reforma do espaço Schengen é "essencial" no combate ao terrorismo e a "todas as formas de radicalização" nas sociedades europeias.
Numa 'mini-cimeira' que contou com a presença de Macron e Kurz em Paris – mas também, virtualmente, com a chanceler alemã, Angela Merkel, o primeiro-ministro holandês, Mark Rute, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen – o Presidente francês referiu que "não se deve confundir a luta contra a imigração clandestina com a luta contra o terrorismo", mas é necessário ter um "olhar lúcido" sobre a ligação "que existe entre ambos".
"O espaço Schengen, é um dos dados adquiridos da construção europeia, mas baseava-se, em troca da livre circulação nas fronteiras internas, numa promessa de proteção e de segurança. A segunda promessa não foi cumprida", sublinhou Macron.
Também Sebastian Kurz, em deslocação a Paris uma semana após o atentado que fez quatro mortes em Viena, referiu que "saber quem entra e sai da União Europeia (UE)" é "essencial".
"Estamos felizes por podermos viver sem fronteiras internas, mas só conseguiremos manter essa liberdade se protegermos as nossas fronteiras externas", frisou Kurz.