Sean Connery. O homem a quem volta e meia dava jeito morrer

Sean Connery. O homem a quem volta e meia dava jeito morrer


Foi o mais Bond de todos os Bond, James Bond. Tinha um jeito especial para jogar futebol (representou o Bonnyrigg Rose) e recusou uma oferta feita pelo Manchester United.


Connery, Sean Connery, o maior dos Bond, James Bond, será tão eterno como os diamantes do filme, mas detestava a eternidade. Uma vez, em entrevista, soltou uma frase supimpa: “Volta e meia convém morrer, senão tornamo-nos eternos, o que é uma maçada”. O homem a quem convinha morrer volta e meia morreu de vez no dia 31 de outubro.

Connery, Sean Connery, gostava de futebol. Não só de ver (era adepto do Rangers, apesar de ter nascido em_Edimburgo e de ter sido, em garoto, fã do Celtic, numa mudança que se pode considerar uma jogada de risco digna de 007), mas também de jogar. Teve uma espécie de carreira enquanto júnior no Bonnyrigg Rose, da cidadezinha de Bonnyrigg, a pouco mais de dez quilómetros de distância de Edimburgo, e na final do campeonato escocês de juniores de 1951 marcou um golo a mais de 30 metros da baliza do Broxburgh Athletic, que ganhou a partida por 3-1. Está registado no The Scotsman, embora na altura o tenham grafado na ficha de jogo como Sean Connely.

“Fui convidado para jogar no East Fife”, contou noutra entrevista, “mas nunca pelo Celtic, como já vi escrito”. Recusou um ordenado de 25 libras por semana. Era um jogador tido como talentoso e duro. Treinava-se regularmente no ginásio de um antigo instrutor do exército britânico e entrava em concursos de músculos, concorrendo até a Mr. Universo.

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