Castanhas. Continuam quentes e boas mas com pouca procura

Castanhas. Continuam quentes e boas mas com pouca procura


Com menos pessoas na rua, a venda de castanhas diminuiu e os produtores temem que não consigam vender tudo o que produzem. As feiras migraram para o digital e as exportações também caíram.


O Dia de São Martinho está quase a chegar mas, este ano, as comemorações serão diferentes. A pandemia afastou os ajuntamentos e diminuiu a venda de castanhas, quer a nível nacional, quer no patamar das exportações. Quem o confirma, além dos números disponíveis no site do Instituto Nacional de Estatística (INE), são os produtores e vendedores de castanha.

São quentes e boas, garante Luís Anjos, junto à estação da Fertagus, em Corroios. Há oito anos que vende castanhas assadas naquele sítio, mas o seu negócio vai além da venda dos tradicionais cones feitos em papel com uma dúzia de castanhas assadas. O vendedor de 28 anos dedica-se também a eventos que publicita até no OLX: “Quando uma empresa quer celebrar o São Martinho, vou lá com o carrinho, ou quando há festas nas escolas nesta altura também”. Mas esta altura é atípica. É que das quatro escolas onde costuma ir todos os anos, até agora, só tem a confirmação de uma delas. “E vamos lá ver se até à altura não fecha tudo”, adianta. E festas em empresas, nem sinal.

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