As audições em Belém arrancam esta segunda-feira com o setor da saúde. Marcelo Rebelo de Sousa recebeu a ministra da Saúde, Marta Temido, que à saída do encontro com o chefe de Estado declarou que o foco é “aplicar as medidas determinadas no último Conselho de Ministros”.
A declaração da ministra foi feita depois de esta ser questionada sobre a possibilidade de um recolher obrigatório. A governante insistiu assim no cumprimento das medidas decretadas na última semana e, apesar de tudo apontar para um agravamento dos casos, Marta Temido admitiu que há possibilidade de reversão destas previsões mediante o cumprimento das medidas de contenção.
A ministra negou ainda que haja falta de camas para doentes com covid-19 nos hospitais e disse que a prioridade do ministério é "aliviar a pressão sobre o SNS”, garantindo que este tem "capacidade de expansão" para responder à pandemia.
"Há 21 mil camas, 18 mil estão para covid-19", disse, explicando que as mesmas são disponibilizadas consoante as necessidades. “A capacidade de expansão do SNS existe”, garantiu.
Recorde-se que o Presidente da República já afirmou que ninguém quer um novo estado de emergência ou um novo confinamento. Mas já houve conversas com o primeiro-ministro sobre o cenário de estado de emergência, tal como o SOL avançou.