Feridas nas mãos, pele seca e áspera ou até mesmo outras consequências mais graves: a utilização de álcool gel em crianças nas escolas – e não só –, de modo a prevenir o contágio por covid-19, tem deixado alguns pais de cabelos em pé e, muitas vezes, sem saber o que fazer. O i sabe que há pediatras a desaconselhar o uso de álcool gel em alunos, nos estabelecimentos escolares – recomendando sempre a lavagem com água e sabão, uma vez que consideram que “as soluções alcoólicas não são adequadas para as mãos dos mais novos” –, mas o conselho dado nas escolas, que passa pela frequente desinfeção das mãos, tem provocado o caos em algumas situações, com muitos pais a insurgirem-se contra essa mesma utilização.
Com uma filha de dois anos a frequentar uma creche numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), no concelho de Barcelos, Carina Pereira revelou ao i que se viu obrigada a intervir quando percebeu o uso abusivo de álcool gel nas crianças daquela creche, à qual fez questão de fornecer várias diretrizes de especialistas. “Enviei dados sobre o uso de álcool gel e tentei perceber com a direção e educadora em que ocasiões não havia água e sabão no caso da minha filha”, começou por dizer, sublinhando que chegou ao ponto de ter de tomar medidas mais drásticas.
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