Leopoldville, a capital do Congo Belga, estava na moda. E os portugueses também. Os portugueses que lá viviam, como está bem de ver. De um momento para o outro, a comunidade lusa da cidade que se transformaria em Kinshasa, ganhara uma força social imponente. “Pode dizer-se que o português tem acompanhado tenazmente o belga no desenvolvimento da vida comercial e política do Congo”, relatava com orgulho um enviado-especial ao território. “Hoje mesmo, apesar da atracção que o Congo tem exercido sobre o emigrante europeu, os portugueses detêm ainda as percentagens maiores das estatísticas demográficas da colónia”. Não há estatísticas sem números, por isso vamos a eles. Entre os 59.157 dos indivíduos que constituíam a população não indígena do Congo, 3.482 eram portugueses. Bem longe dos mais de 44 mil belgas que lá viviam, mas ainda assim uma comunidade assinalável. Havia muitos ingleses e americanos, asiáticos de várias proveniências, mas a terceira população em número era grega, algo bastante curioso.
Mas, afinal, a que atividades se dedicavam esses milhares de portugueses que tinham escolhido Leopoldville para prosseguir as suas vidas? De tudo um pouco.
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