Aproximadamente 225 mil portugueses eram beneficiários de prestações de desemprego no passado mês de agosto. Desde o início do ano até agora, esse número aumentou em 45.500 indivíduos. Joana Aires juntou-se a este grupo no final do Verão. Até então, trabalhava no restaurante Therapist, na LxFactory, mas perdeu o emprego devido à pandemia do novo coronavírus: «Os meus chefes disseram-me que, apesar de gostarem muito do meu trabalho, era impossível financeiramente manterem-me a trabalhar”.
Joana tem 23 anos, é estudante e vive em Lisboa. Todas as suas despesas são pagas com o fundo de desemprego. A única despesa que não paga é a renda da casa onde vive, visto que a sua habitação atual é uma casa de família. Desde que terminou o ensino secundário que a jovem se tornou trabalhadora-estudante de modo a conseguir sustentar-se.
Vive com cerca de 400 euros por mês e tem de os “esticar” de maneira a conseguir cobrir todas as despesas.
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