Paris 1924. Tá-tá-rá-tá-rá: e eis que avança a garbosa cavalaria!

Paris 1924. Tá-tá-rá-tá-rá: e eis que avança a garbosa cavalaria!


José Paulo Mouzinho de Albuquerque, Borges d’Almeida e Sousa Martins conquistaram, em saltos por equipas, as primeiras medalhas da história dos Jogos Olímpicos para Portugal.


Bem puderam os gregos sonhar e lutar que, a partir de algum momento da história, os Jogos Olímpicos tivessem como sede única a cidade de Atenas, tal como lhes havia sido prometido pelo então secretário-geral do Comité Olímpico Internacional, Pierre de Frédy, barão de Coubertin. A verdade é que, mal teve oportunidade, o barão tratou de mover influências para que os Jogos regressassem a Paris, cidade que tinha acolhido a 2.a edição, em 1900. Se Antuérpia deu um jeitão para receber as delegações internacionais em 1920, na primeira vez que as Olimpíadas se disputaram depois do final da Grande Guerra, em tempo de paz, Paris voltou à ribalta. Se os troianos tinham a célebre frase “desconfia dos gregos até quando te dão presentes”, tendo o exemplo do cavalo de Troia na cabeça, os gregos podiam dizer que não era de confiar no barão fosse para o que fosse.

Pela terceira vez, Portugal apresentou uma delegação aos Jogos Olímpicos. Em Antuérpia, só fizera desfilar esgrimistas e atiradores. Desta vez, a equipa era bem mais fornecida: no atletismo surgiram Gentil dos Santos e Karel Pott nos 100 metros, ficando ambos pela primeira ronda; Gentil dos Santos também concorreu aos 200 metros e não ultrapassou a etapa inicial; António Martins da Silva participou no lançamento do disco e foi o último da sua série, atingindo a marca de 32,40 m. Tudo dava a entender que estaríamos perante mais um desastre.

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