Ramalho Eanes, Rui Moreira, Duarte Pacheco, Telmo Correia, Rui Pereira ou Joaquim Santos, entre tantos outros, têm o direito de ter as suas preferências clubísticas, mas acho que deviam ter alguma parcimónia em apoiar determinada lista em detrimento de outra. Isto é: os políticos deviam seguir a sugestão do Conselho Superior da Magistratura, que apelou aos juízes para não integrarem órgãos estatutários dos clubes – e, já agora, não fazerem parte de nenhuma lista de honra de quem quer que seja, digo eu. No caso de Fernando Medina, que faz parte da comissão de honra do atual presidente do Benfica, a história é bem mais grave. Imaginemos que Luís Filipe Vieira perde as eleições e o novo responsável benfiquista tem de discutir com o presidente da Câmara de Lisboa questões de terrenos e afins. Se Medina não aceitar um hipotético pedido, o que se dirá? Que se fosse Luís Filipe Vieira, o seu candidato, teria autorizado? À semelhança de Medina, Rui Moreira também está numa situação insustentável e nem vale a pena recordar a quantidade de políticos que estiveram ao lado de Pinto da Costa aquando do processo Apito Dourado. À mulher de César…
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