Suécia-Portugal. O triste suicídio dos alegres compadres de Inglaterra

Suécia-Portugal. O triste suicídio dos alegres compadres de Inglaterra


Hoje é dia de Portugal defrontar a Suécia ara a Liga das Nações (19h45). Em 1966, os suecos provocaram um terramoto em Lisboa.


Se o Suécia-Portugal desta noite, em Solna, nos arredores de Estocolmo, será o primeiro a contar para a nova Liga das Nações, os confrontos entre ambas as seleções vêm de longe – 1955, particular, vitória dos suecos por 6-2 – e já serviram para decidir lugares nas fases finais de campeonatos do Mundo e da Europa (neste momento, as contas estão em sete vitórias suecas, cinco portuguesas e seis empates). Recordar-nos-emos facilmente daquele 19 de novembro de 2013 em que_Ronaldo desfez por completo o muro amarelo dos nórdicos para garantir a passagem no playoff para o Mundial de 2014 (1-0 e 3-2 para Portugal), mas há um Portugal-Suécia que marcou para sempre o futebol da seleção e da forma mais deprimente possível. Recuemos, portanto, até 1966.

Depois da fase final do Mundial de Inglaterra, com o terceiro lugar conquistado, Portugal estava no zénite do seu prestígio como equipa nacional. A forma relampejante como destruíra o Brasil campeão do mundo e promovera a extraordinária recuperação contra a Coreia do Norte ficara colada à retina dos apaixonados pelo jogo dos ingleses. Depois da vitória em Wembley, frente à_URSS, no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares, a partida seguinte entrava na fase de qualificação para o Europeu de 1968._Colocado no_grupo 2, com Bulgária (que vencera em_Inglaterra por 3-0), Suécia e Noruega, Portugal fazia figura de grande favorito a estar presente nos oito que disputariam os playoffs – a fase final resumia-se a meias-finais e final. A desilusão seria terrível…

 

Suicídio!

O selecionador Manuel da Luz Afonso quis manter os conceitos aplicados no campeonato do Mundo do nosso contentamento. As lesões de José Carlos, Vicente, Torres e Simões obrigavam-no a mudar o seu onze-base de Inglaterra. Na defesa que jogou contra a Suécia, no Jamor, no dia 13 de novembro, o benfiquista Jacinto estreou-se ao lado de Alexandre Baptista, enquanto José Pereira, Morais e Hilário se mantinham. Coluna e Jaime Graça atuaram nas costas de um quarteto formado por José Augusto, Eusébio, Mendes e Oliveira Duarte – mais dois estreantes, tanto o setubalense como o sportinguista.

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