EUA. Deputada é obrigada a levar filha com cerca de dois meses para a Assembleia para poder votar

EUA. Deputada é obrigada a levar filha com cerca de dois meses para a Assembleia para poder votar


O vídeo está a tornar-se viral.


Uma deputada da Califórnia, nos Estados Unidos, levou a filha recém-nascida para a Assembleia depois de lhe ter sido negado que o seu voto pudesse ser delegado a outra pessoa.

Devido à pandemia de covid-19 a assembleia estatal permitiu que alguns membros pudessem transmitir a um responsável o seu voto, de forma a evitarem estarem presentes. A democrata Buffy Wicks não foi, no entanto, considerada elegível para esta adaptação e decidiu levar a sua filha, nascida em julho, para a Assembleia.

“Eu estava a amamentar a minha filha quando este projeto surgiu. E vim até aqui hoje porque eu acredito mesmo que temos que aprovar este projeto”, começou por dizer durante o seu discurso, interrompido pela sua filha, que começou a fazer barulho. “E a Elly também acredita nisso”, brincou.

O porta-voz da Assembleia Municipal, Anthony Rendon, tem vindo a ser criticado por não ter permitido que a Wicks pudesse delegar alguém para votar por si. O porta-voz não permitiu que a votação fosse feita eletronicamente porque defende que poderá ser inconstitucional.

O discurso de Buffy Wicks está a tornar-se viral nas redes sociais, tendo sido partilhado, entre outras pessoas, por Hillary Clinton.