Um milhão para cães e gatos é estranho…


Com a vida de pernas para o ar, compete ao Governo conseguir dar um mínimo de dignidade àqueles que perderam quase tudo com a covid-19. Se os cuidados de saúde estão periclitantes, o que dizer da habitação? Não seria de o Governo e as câmaras apostarem na habitação social? 


Começa a ser evidente que muitos milhares de pessoas vão perder o emprego e a casa, pois o cenário que se adivinha é tenebroso. O raio do vírus não desaparece e, apesar de a taxa da mortalidade ser relativamente baixa, as pessoas e as empresas estão paralisadas. É impressionante como o coronavírus está a ser uma espécie de bomba atómica, apesar de ter o volume de um tiro de arma de pressão. Daqui a uns anos saberemos quantas pessoas morreram devido ao temor de irem aos hospitais tratarem dos problemas que os afetavam antes da pandemia. Os números, que já se anunciam em milhares, no caso português, serão, seguramente, muito maiores.

Com a vida de pernas para o ar, compete ao Governo conseguir dar um mínimo de dignidade àqueles que perderam quase tudo com a covid-19. Se os cuidados de saúde estão periclitantes, o que dizer da habitação? Não seria de o Governo e as câmaras apostarem na habitação social? No final do Estado Novo, perante a miséria generalizada, o Governo decidiu apostar em casas para os mais desfavorecidos e para os desalojados dos novos projetos de pontes e autoestradas, por exemplo. Ao mesmo tempo, fizeram, e bem, casas para as forças de segurança, para os funcionários judiciários, professores, etc., dando alguma estabilidade a essas profissões.

Leia o artigo completo na edição impressa do jornal i. Agora também pode receber o jornal em casa ou subscrever a nossa assinatura digital.

 

Um milhão para cães e gatos é estranho…


Com a vida de pernas para o ar, compete ao Governo conseguir dar um mínimo de dignidade àqueles que perderam quase tudo com a covid-19. Se os cuidados de saúde estão periclitantes, o que dizer da habitação? Não seria de o Governo e as câmaras apostarem na habitação social? 


Começa a ser evidente que muitos milhares de pessoas vão perder o emprego e a casa, pois o cenário que se adivinha é tenebroso. O raio do vírus não desaparece e, apesar de a taxa da mortalidade ser relativamente baixa, as pessoas e as empresas estão paralisadas. É impressionante como o coronavírus está a ser uma espécie de bomba atómica, apesar de ter o volume de um tiro de arma de pressão. Daqui a uns anos saberemos quantas pessoas morreram devido ao temor de irem aos hospitais tratarem dos problemas que os afetavam antes da pandemia. Os números, que já se anunciam em milhares, no caso português, serão, seguramente, muito maiores.

Com a vida de pernas para o ar, compete ao Governo conseguir dar um mínimo de dignidade àqueles que perderam quase tudo com a covid-19. Se os cuidados de saúde estão periclitantes, o que dizer da habitação? Não seria de o Governo e as câmaras apostarem na habitação social? No final do Estado Novo, perante a miséria generalizada, o Governo decidiu apostar em casas para os mais desfavorecidos e para os desalojados dos novos projetos de pontes e autoestradas, por exemplo. Ao mesmo tempo, fizeram, e bem, casas para as forças de segurança, para os funcionários judiciários, professores, etc., dando alguma estabilidade a essas profissões.

Leia o artigo completo na edição impressa do jornal i. Agora também pode receber o jornal em casa ou subscrever a nossa assinatura digital.