Terá sido Rui Pinto a revelar as gravações de Costa?


A história deste fim de semana é mais um fait divers, mas não deixa de ser elucidativa da postura de António Costa. 


António Costa começa a fazer-me lembrar José Mourinho quando puxava para si toda a polémica, deixando os jogadores resguardados. O primeiro-ministro parece ter feito um estágio com o polémico treinador, pois tudo faz para atrair as atenções para si, tirando os seus ministros das polémicas que criam.

A história deste fim de semana é mais um fait divers, mas não deixa de ser elucidativa da postura de António Costa. Supostamente com as câmaras e microfones desligados, o primeiro-ministro não foi de modas e disse o que lhe ia na alma: “O presidente da ARS [Administração Regional de Saúde] mandou para lá os médicos para fazerem o que lhes competia e os gajos, cobardes, não fizeram”, ouve-se na gravação que começou a circular nas redes sociais.

O lar de Reguengos de Monsaraz, onde morreram 18 pessoas, volta a estar na agenda mediática, embora o mais importante não seja discutido e não se apurem as responsabilidades, isto na perspetiva governamental. Costa disse também que a Ordem dos Médicos não tem competência para fiscalizar o Estado. E podemos juntar as duas questões: a fuga das gravações e a não competência da Ordem dos Médicos para apurar o que se passou em Reguengos de Monsaraz. E aqui pergunto: se fosse Rui Pinto, o famoso hacker, que tivesse “sacado” as gravações, estas já eram de interesse público? 

Leia o artigo completo na edição impressa do jornal i. Agora também pode receber o jornal em casa ou subscrever a nossa assinatura digital.

Terá sido Rui Pinto a revelar as gravações de Costa?


A história deste fim de semana é mais um fait divers, mas não deixa de ser elucidativa da postura de António Costa. 


António Costa começa a fazer-me lembrar José Mourinho quando puxava para si toda a polémica, deixando os jogadores resguardados. O primeiro-ministro parece ter feito um estágio com o polémico treinador, pois tudo faz para atrair as atenções para si, tirando os seus ministros das polémicas que criam.

A história deste fim de semana é mais um fait divers, mas não deixa de ser elucidativa da postura de António Costa. Supostamente com as câmaras e microfones desligados, o primeiro-ministro não foi de modas e disse o que lhe ia na alma: “O presidente da ARS [Administração Regional de Saúde] mandou para lá os médicos para fazerem o que lhes competia e os gajos, cobardes, não fizeram”, ouve-se na gravação que começou a circular nas redes sociais.

O lar de Reguengos de Monsaraz, onde morreram 18 pessoas, volta a estar na agenda mediática, embora o mais importante não seja discutido e não se apurem as responsabilidades, isto na perspetiva governamental. Costa disse também que a Ordem dos Médicos não tem competência para fiscalizar o Estado. E podemos juntar as duas questões: a fuga das gravações e a não competência da Ordem dos Médicos para apurar o que se passou em Reguengos de Monsaraz. E aqui pergunto: se fosse Rui Pinto, o famoso hacker, que tivesse “sacado” as gravações, estas já eram de interesse público? 

Leia o artigo completo na edição impressa do jornal i. Agora também pode receber o jornal em casa ou subscrever a nossa assinatura digital.