As primeiras seis edições da Taça dos Campeões Europeus foram, se assim se pode dizer, uma questão intimamente espanhola. Na edição inaugural (1955-56), o Real Madrid entrou com o estatuto de campeão de Espanha da época anterior e, como se sabe, arrebanhou o troféu continental. No entanto, perdeu o título interno para o Athletic Bilbao. E, assim sendo, na segunda edição da Taça dos Campeões (1956-57) já havia dois espanhóis em liça. Do Real, já se sabe: tornou a ser campeão europeu. Depois de ter vencido a primeira final face ao Stade de Reims (4-3), repetiu o triunfo, mas frente à Fiorentina (2-0). O Athletic, por seu lado, aguentou-se até aos quartos-de-final. Jogou com o FC Porto na primeira ronda (2-1 e 3-2), como já tive oportunidade de contar aqui, nestas suas páginas, e com o Honved, da Hungria, na segunda (3-2 e 3-3), caindo aos pés do Manchester United numa eliminatória épica (5-3 e 0-3).
Convenhamos: continuando neste ritmo, não tardaria a haver um confronto de duas equipas do país vizinho. E foi logo em 1957-58. Com o Real garantido na defesa do seu título europeu, o Sevilha, segundo da Liga Espanhola, teve direito a participar igualmente. Eliminou o Benfica, como vimos ontem (3-1 e 0-0) e o Ahrus, da Dinamarca (4-0 e 0-2). Nos quartos-de-final calhou-lhe o compatriota de Madrid. “Que pesadilla!” O Real não esteve pelos ajustes. Na primeira mão goleou sem dó nem piedade por 8-0. Na Andaluzia limitou-se a um simpático 2-2.
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