Tal como Portugal, muitos países estão ainda a preparar o regresso às aulas. Noutros, as portas das escolas já se abriram, mas o aumento de casos positivos obrigou a fechá-las novamente. Depois de meses de aulas à distância, a Alemanha foi o primeiro país da Europa a voltar ao ensino presencial, tendo optado por um regresso faseado. A região norte do país foi a primeira a reabrir as portas, logo no início de agosto – primeiro Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental e depois Hamburgo – com medidas de distanciamento físico que passam pela divisão dos alunos por faixas etárias, quer nos intervalos, quer nos refeitórios, evitando cruzamentos entre os mais novos e os mais velhos. Assim, em caso de teste positivo, não será necessário encerrar a escola inteira: apenas uma turma ou um grupo será mandado de novo para casa em quarentena. Já as máscaras são obrigatórias apenas nos corredores, e não dentro das salas de aula.
A realidade foi, no entanto, difícil de controlar e, uma semana após o regresso às aulas, já duas escolas foram encerradas no norte daquele país. Um aluno da escola primária de Graal-Müritz, em Rostock, testou positivo e os colegas voltaram ao ensino à distância. E numa escola secundária, em Ludwigslust, uma professora foi diagnosticada com covid-19 e as autoridades de saúde alemãs decidiram então reverter o processo, e, até esta semana todos os alunos, professores e funcionários ficaram em casa. A docente em questão não chegou sequer a dar aulas, mas todos os seus colegas, funcionários e alunos estão a ser testados.
Mas nem todos os estados federais optam pelo encerramento integral dos estabelecimentos de ensino. A medida preventiva de separar os alunos por faixas etárias permitiu que em Hamburgo, por exemplo, depois de detetadas infeções numa escola básica e numa escola secundária, fossem colocadas em quarentena apenas as turmas relacionadas com os alunos que testaram positivo para a covid-19.
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