Os Estados Unidos executaram ontem, com uma injeção letal, um condenado à morte, a segunda execução na semana em curso, apesar da contestação dos advogados de defesa que consideraram ilegal a condenação alegando demência do sentenciado.
Wesley Ira Purkey foi executado no Complexo Correcional Federal de Terre Haute, no Indiana, depois de ter sido considerado culpado pelo rapto, violação e assassínio de uma jovem de 16 anos.
O Supremo Tribunal abriu caminho para a execução de Purkey ao votar favoravelmente (5-4) poucas horas antes a decisão de avançar para a injeção letal.
Na terça-feira, Daniel Lewis Lee, 47 anos, natural de Yukon (Oklahoma) foi executado, por injeção letal e na mesma prisão federal, a primeira execução de um condenado à morte nos Estados Unidos da América nos últimos 17 anos.
A decisão de retomar as execuções 17 anos depois tem sido criticada como uma "manobra política perigosa" em ano de eleições presidenciais, trazendo a lume um tema que não está na lista das principais preocupações dos norte-americanos.