Touradas. “Estamos parados há 9 meses sem entrar dinheiro. Não é fácil”

Touradas. “Estamos parados há 9 meses sem entrar dinheiro. Não é fácil”


DGS e IGAC emitiram, na segunda-feira, um documento no qual estão previstas as regras para a retoma da atividade tauromáquica. Cavaleiros dizem que há famílias que estão a ser discriminadas e que era “fundamental” tentar salvar o que resta este ano da festa brava.


A Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC) e a Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiram, na segunda-feira, uma declaração conjunta na qual estão previstas 50 medidas para a retoma da atividade tauromáquica. Apesar de estar “satisfeito” com a saída das normas, o setor continua a acusar o Governo de discriminação.

O cavaleiro Rui Fernandes conta ao i que a situação tem sido “bastante difícil”, tendo em conta que a temporada tauromáquica, que tem início em março e decorre, por norma, até ao fim de outubro, não aconteceu devido à pandemia. “Ao acontecer [a pandemia], deparámo-nos sem nenhuma faturação”, afirma o cavaleiro, lembrando que a manutenção dos cavalos, por exemplo, é uma das despesas que obrigatoriamente continua a ser feita. Entre veterinário, alimentação, ferragem – que tem de ser feita de cinco em cinco semanas – e outras despesas gastam-se por mês, no mínimo, entre 300 e 400 euros. Lembrando que há nove meses que a atividade não tem lucro, a cavaleira Sónia Matias explica ao i que o investimento feito é maior nos meses que antecedem a temporada e que este ano não foi exceção, tendo as despesas engrossado nos meses que antecederam a pandemia com, por exemplo, os treinos mais assíduos que os animais precisam de fazer.

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