Após os massivos protestos pelo homicídio de George Floyd, estrangulado por um agente da autoridade, cada vez mais pessoas consideram urgente reformar a polícia norte-americana, de maneira a que o seu alvo preferencial não sejam comunidades negras e latinas. Nas últimas semanas, a discussão à volta da noção de racismo sistémico aqueceu como nunca no país – alguns negam que exista sequer, outros exigem medidas urgentes. Mas quais são as propostas concretas para enfrentar o problema dentro das esquadras de polícia norte-americanas?
Ontem, enquanto os democratas apresentavam ao Congresso um plano para uma reforma nacional da polícia, o conselho municipal de Mineápolis, onde foi morto George Floyd, decidiu começar do início. Com nove dos 13 vereadores a favor, anunciou que vai desmantelar toda a estrutura policial da cidade, em prol de um “novo modelo de segurança pública”.
Como explicou a presidente do conselho municipal, Lisa Bender, perante as câmaras: “Estamos aqui porque no Minnesota, e em cidades por todos os EUA, é claro que os nossos sistemas de policiamento e segurança pública existentes não mantêm as nossas comunidades seguras”. Já o governador do estado, Tim Walz, lançou uma investigação de cumprimento dos direitos civis à polícia, prometendo erradicar um “racismo sistémico que dura há gerações”.
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