Lítio. Estudo de Impacto Ambiental para mina do Barroso já foi entregue

Lítio. Estudo de Impacto Ambiental para mina do Barroso já foi entregue


EIA deveria ter sido entregue no final do ano passado.


O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto de exploração de lítio na mina do Barroso, em Boticas, distrito de Vila Real, foi entregue esta segunda-feira à Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Além do EIA, a empresa responsável pelo projeto, a Savannah, submeteu também o Plano de Lavra, que se encontra em fase de estudo prévio.

Em comunicado, a Savannah referiu que os 18 meses em que foi realizado o EIA permitiu encontrar “melhores soluções para a eliminação ou mitigação de eventuais impactes”. David Archer, CEO da empresa, referiu em comunicado que os documentos “apresentam de forma clara e transparente um conjunto de evidências baseadas em factos que mostram que mina do Barroso pode ser um projeto de baixo impacte, que minimiza as perturbações no ambiente natural e nas comunidades locais, enquanto maximiza os benefícios socioeconómicos muito significativos, que o projeto pode trazer para a região e para Portugal como um todo”.

Depois de apreciado pela APA, o Estudo de Impacto Ambiental vai estar disponível para consulta pública. Inicialmente, a entregue deste documento estava prevista para o final do ano passado, mas a empresa Savannah justificou o atraso com a necessidade de alargar o estudo ao território espanhol.

Em maio, um estudo feito pela Universidade do Minho avançava com a notícia de que este projeto vai criar cerca de 800 postos de trabalho – 200 diretos e perto de 600 indiretos. No entanto, a exploração de lítio na mina do Barroso tem vindo a ser contestada pela população de Boticas que criou, a propósito, a Associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso.