Mais um motivo de ufania para a nação. Na face do novo estádio de Braga, que o arquitecto João Simões quis que rivalizasse em beleza de grandiosidade com o Estádio Nacional, no Jamor, foi colocado um enorme cartaz: “Deus cria; o homem tenta; a obra nasce”. Uma planta simétrica numa estrutura em granito e betão armado, com bancadas descobertas e uma pista de atletismo em redor do relvado. Nas partes laterais da entrada, dois painéis de bronze da responsabilidade do arquitecto Barata Feyo.
Dia 28 de Maio de 1950. Cumprem-se hoje 70 anos. Comemorava-se o 21º aniversário da Revolução de 1946. O presidente do conselho, António Oliveira Salazar, e o Presidente da República, Óscar Carmona, estão presentes, como não podia deixar de ser. Dão à inauguração do recinto um inimitável toque de imponência governamental. O domingo estalava de sol. Às 15 horas em ponto, os atletas começam a surgir em campo. E 800 membros da Mocidade Portuguesa, divididos em grupos, desfilam perante a bancada presidencial com um orgulho emocionado pelas suas fardas bem engomadas. Seguem-se as representações dos clubes e das suas modalidades, como o Sporting de Braga à frente, na sua qualidade de anfitrião.
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