Trump, Bolsonaro e suecos: A mesma tática


Os suecos, apesar de terem muito piores indicadores que os seus vizinhos que optaram por fechar a economia, continuam a dizer que as contas só se farão daqui a dois anos. 


Todos sabemos que, hoje em dia, a forma é muito mais importante do que o conteúdo. Vejamos o combate à pandemia: Bolsonaro e Trump – personagens pelas quais não tenho qualquer simpatia –, no seu estilo troglodita, defenderam que as pessoas não devem ficar em casa à espera que a cura apareça, destruindo dessa forma a economia. Levaram porrada de criar bicho e são apontados como criminosos de guerra. Já na Suécia, o Governo foi bem mais longe que as pretensões dos Presidentes do Brasil e dos EUA e, num primeiro momento, foi aplaudido por muitos. É óbvio que se pode dizer que o sistema de saúde dos suecos nada tem a ver com o dos países americanos, logo estava preparado para receber todos os infetados nos seus hospitais, onde receberiam tratamento condigno. Os suecos, apesar de terem muito piores indicadores que os seus vizinhos que optaram por fechar a economia, continuam a dizer que as contas só se farão daqui a dois anos. Não querendo entrar em questões técnicas nem económicas, lembrei-me destes três casos depois de falar com um amigo que há muitos anos vive em Maputo. 

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