A pandemia colocou um peso extra nas carteiras dos portugueses, tornando, em alguns casos, ingerível um orçamento que já era difícil de gerir. O aumento das vendas a crédito nos últimos tempos é um dos reflexos. As máscaras, por exemplo, não são grátis e são obrigatórias em sítios fechados e em transportes públicos. No entanto, muitos não conseguem garantir que usam uma máscara descartável apenas uma vez ou que lavam as máscaras reutilizáveis conforme as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS). “Há pessoas que levam uma máscara e usam várias vezes, porque o dinheiro gasto em equipamentos de proteção individual é um extra que surgiu agora e que muitas pessoas não têm como pagar”, explicou ao i Carolina Rocha, da Farmácia das Avenidas, na Avenida da República, em Lisboa.
Quanto às máscaras reutilizáveis, as que são vendidas nas farmácias são brancas, pelo que os profissionais do setor percebem muitas vezes que “as máscaras ficam sujas e há pessoas que, por exemplo, não vão fazer uma máquina de roupa de propósito para lavar a máscara”.
Quanto aos mais velhos, diz Carolina Rocha, “estão mais preocupados, porque foram avisados muitas vezes e acabam por ter essa preocupação extra. A saúde é um fator muito importante para eles”.
Leia o artigo completo na edição impressa do jornal i. Agora também pode receber o jornal em casa ou subscrever a nossa assinatura digital.