19 de maio de 1942. Lá ia Lisboa com a saia cor do mar pelo meio da folgança…

19 de maio de 1942. Lá ia Lisboa com a saia cor do mar pelo meio da folgança…


Ainda no velho jardim da Palhavã, antes de se mudar para Entrecampos, a sua abertura era um acontecimento que atraía milhares e milhares de pessoas. Havia de tudo. Até ao exagero das bebidas e dos petiscos. A malta, catita, caía na farra até às tantas.


“A feira abriu! A feira abriu!”: gritava a rapaziada. Feira Popular, está bem de ver. Um acontecimento! Na Palhavã, apoiada pela fundação social O Século, antes de ser transferida para Entrecampos. Completamente renovada: “É tudo caridade! Luz a jorros, tintas frescas, estrídulo e gárrulo cenário cuja montagem se deve a Carlos Pereira da Rosa, um de nariz adunco, inspirador e executor, fino como um coral!”

Não era ele sozinho, claro está, a dinamizar o empreendimento. Joaquim Pavão e Jorge Segurado estavam a seu lado. O povo, esse, desesperava para experimentar os novos divertimentos. Dignidade e pitoresco: eram essas as duas vertente da Feira Popular de Lisboa. Amostras de produtos, stands de comércio e indústria, fenómenos e fantasias. Não havia quem não quisesse ir à feira!

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