A Benfica SGPS manifestou "total discordância" com o chumbo da Operação Pública de Aquisição (OPA) sobre 28,067% do capital da SAD e defendeu a legalidade da operação indeferida pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
"A Sport Lisboa e Benfica, SGPS, S.A. manifesta a sua total discordância com a decisão tomada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e reitera a plena conformidade dos atos praticados com a lei, tal como confirmado pelos seus assessores jurídicos e por parecer jurídico emitido por um dos mais reputados professores de direito e demonstrado oportuna e detalhadamente à CMVM", refere o comunicado divulgado no site oficial do clube da Luz.
A Benfica SGPS lembra que "sempre pautou a sua atuação (…) de acordo com os mais escrupulosos critérios de integridade e legalidade", e com "transparência junto da CMVM em todo este procedimento", razão pela qual considera que o desfecho "não foi o legalmente devido".
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) confirmou esta sexta-feira que chumbou definitivamente a oferta pública de aquisição (OPA) do Benfica à sua própria SAD
Em comunicado, a CMVM informa ter “indeferido o pedido de registo de oferta pública voluntária e parcial de aquisição de até 6.455.434 ações emitidas pela Sport Lisboa e Benfica – Futebol SAD, anunciada preliminarmente pela Sport Lisboa e Benfica, SGPS, SA (“Oferente”) a 18 de novembro de 2019”.
“A decisão de indeferimento, fundamentada na existência de um vício que afeta a legalidade da oferta, decorrente da estrutura de financiamento da contrapartida, extingue o procedimento iniciado com o pedido apresentado a esta Comissão a 22 de novembro de 2019”, pode ler-se.