Reims: departamento do Marne, hoje região administrativa do Grande Leste da França, 2h45 do dia 7 de Maio, hora de Paris. Um suspiro de alívio ecoou por todo o mundo. Numa sala de uma pequena escola primária, escolhida por Dwight Eisenhower, Comandante Supremo das Forças Aliadas, para funcionar como quartel-general do Comando Supremo das Forças Expedicionárias Aliadas, o general Alfred Jodl assinou um documento que dizia: “Todas as forças sob controle alemão devem cessar suas operações às 23:01 horas Horário da Europa Central em 8 de maio de 1945”. Era a rendição da Alemanha. Incondicional. Hitler suicidara-se no seu bunker do Reichtag de Berlim uma semana antes. No dia 2 de Maio, o general Helmuth Weidling, comandante da defesa aérea da capital do Reich, entregara a cidade ao general Vasily Shukov, do Exército Soviético. Nos seus últimos dias, o império nazi fora soprado de leste para oeste como um baralho de cartas erguido numa espécie de castelo periclitante.
A 6 de Maio, caíra a Breslávia, símbola da derradeira resistência alemã na Polónia. Nesse mesmo dia, o Großadmiral Karl Dönitz, que Hitler nomeara em testamento como novo Presidente do Reich, deu ordens ao mais alto comando da Wehrmacht, o general Alfred Jodl para negociar a rendição com os comandantes aliados, Montgomery e Eisenhower. Não havia nada para negociar, foi-lhe transmitido. A palavra repetir-se-ia, martelando as teclas de todas as notícias dedicadas ao assunto: INCONDICIONAL!
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