Dentro de duas semanas, a 18 de maio, os alunos do 11.º e 12.º anos voltam às escolas para terem aulas presenciais das disciplinas a que vão ter de realizar exames nacionais. As escolas recebem, esta terça-feira, as orientações para a reabertura das instituições, anunciou o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
Durante a audição na Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto, o governante explicou que estas são "medidas gerais para a organização das escolas, mas também medidas especificas, que foram trabalhadas com as organizações de saúde". Entre estas novas regras estão a divisão das turmas por várias salas de aula, um aluno por secretária ou a menor duração possível de intervalos entre as aulas.
O documento que será enviado às escolas já foi disponibilizado online pelo Governo e, além da organização dos alunos nas salas de aula, define ainda como deve ser feita a higienização das escolas, o funcionamentos do refeitórios escolares, a distribuição das aulas, bem como as medidas a pôr em prática se surgir um caso suspeito de infeção. O uso de máscara é obrigatório.
O Ministério da Educação definiu que a assiduidade dos alunos é registada e os alunos "que não frequentem as aulas presenciais, por manifesta opção dos encarregados de educação, veem as suas faltas justificadas, não estando a escola obrigada à prestação de serviço remoto". No caso de um aluno se encontrar atestadamente em grupo de risco, a escola deve facilitar o apoio remoto, à semelhança do que acontece em todos os casos de doença prolongada.
Consulte aqui o documento com todas as regras.