Tem de ser rápido e a enfermeira domina os truques todos. Perninha para fora, pica, e o bebé, que segundos antes parecia tranquilo, desata logo a chorar. “A mamã dá um beijinho, pegue ao colo”, diz Maria José. Duarte, de cinco meses, lá sossega. Passa depressa o tormento e a vacina já está. É o primeiro filho e Luísa não pensou em atrasar as vacinas, no caso extra-Programa Nacional de Vacinação, por causa da covid-19, mas houve preocupações diferentes. “Pensei que agora ia ser mais difícil, liguei antes de vir e acabou por ser tudo normal”, diz a mãe, que é seguida na Unidade de Saúde Familiar Monte da Luz, no Monte Abraão, e também num pediatra. Depois da vacina, as recomendações: gelo e Ben-u-ron se fizer febre. Vestir e ir embora. Nem dez minutos depois chega Gabriel, também de cinco meses. A mãe, Patrícia, não precisa de fazer muitas contas: é a primeira vez que sai de casa com o filho nas últimas três semanas. E a vez anterior tinha sido para apanhar um bocado de sol perto de casa. Na última ida ao centro de saúde, já havia algum receio, mas as explicações chegaram para a tranquilizar. “Desta vez já vim com menos preocupação porque vi como têm estado a funcionar, têm sido muito cuidadosos”.
Leia o artigo na íntegra na edição impressa do i. Já pode receber o i em sua casa. Saiba como aqui.