À mais pequenina levava-a ao colo no jardim, de mãos rechonchudas, abrindo e fechando os dedinhos nervosos, procurando agarrar as pombas que fugiam na nossa frente. E ela ria um riso cristalino, entrecortado, que nunca mais consegui ouvir a partir do momento em que ma roubaram. Agora, não sei se sabe voar ou não. E isso aflige-me. Deixa-me uma inquietação por dentro porque, entretanto, fui eu que passei a não conseguir voar mais na nuvem da sua tão encantadora alegria.
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