O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, considerou que Jair Bolsonaro pode vir a ser confrontado com um processo de destituição depois de defender o fim de isocolamento social, umas das medidas que a Organização Mundial de Saúde considera fundamentais para combater a propagação do novo coronavírus.
Em entrevista à agência efe, o ex-juiz, explicou que as atitudes de "desprezo pela vida" tomadas pelo Presidente brasileiro podem levá-lo a ser processado pelo Tribunal Penal Internacional. "
"O comportamento de um chefe de Estado que não está em conformidade com as directrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) pode ter repercussões internacionais. O Tratado de Roma inclui no seu artigo sobre crimes contra a humanidade que causam sofrimento, causando danos à integridade física das pessoas”, afirmou Witzel, explicando que se Bolsonaro interferir na administração dos estados brasileiros vai cometer um crime de responsabilidade, que poderia levar á abertura do processo de destituição.