O PCP alerta que este surto epidémico tem de ser combatido com determinação, mas “não pode ser usado e instrumentalizado para, aproveitando legítimas inquietações, servir de pretexto para o agravamento da exploração e para o ataque aos direitos dos trabalhadores”.
João Frazão defendeu, ao início da tarde, que “os últimos dias dão um perigoso sinal de até onde setores patronais estão dispostos a ir espezinhando os direitos dos trabalhadores. Indiciando um percurso que a não ser travado lançará as relações laborais numa verdadeira ‘lei da selva’.
O dirigente comunista defendeu que esta situação exige a garantia de que os postos de trabalho possam ser protegidos pela “proibição dos despedimentos no período em que durar o surto epidémico de trabalhadores com vínculo efetivo ou de trabalhadores com vínculo precário, entre os quais se encontram os falsos recibos verdes”.
Os comunistas exigem ainda uma “resposta imediata para assegurar o pagamento integral dos salários aos trabalhadores de empresas cuja atividade está suspensa criando mecanismos específicos, incluindo um Fundo com esse objetivo, com meios financeiros a disponibilizar pelo Orçamento do Estado”.